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O esboço do genoma humano é uma grande conquista, com grandes implicações, pois levanta questões ainda inéditas. Será que estamos preparados para lidar com a perspectiva de sabermos que genes desencadeiam que doenças e que comportamentos? Quem serão os responsáveis por essas informações? Para quem elas estarão disponíveis? Para cada indivíduo? Somente para médicos? Para o Governo?
Apesar dos possíveis avanços que irão resultar desse projeto nos Estados Unidos muitos americanos estão com as opiniões divididas, 46% dos entrevistados esperam resultados prejudiciais dessa empreitada e 40% esperam benefícios. 41% acreditam que o projeto é moralmente incorreto, 47% consideram-no correto. A maioria dos entrevistados, 61% gostariam de saber se estariam predispostos a alguma doença genética, 35% prefeririam não saber.
A questão de quem deveria ter acesso a informação genética é a mais controversa. 67% das pessoas disseram que médicos devem ter acesso a informação, 20% acham que as informações devem estar disponíveis para companhias de seguro, e somente 14% dizem achar que as informações devem estar disponíveis para o governo.